Bem vindos!

Desejo aos que por aqui passem deixem suas boas energias e levem as minhas!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

"CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA"




Sim, este nome assusta, sim a primeira impressão que você tem quando escuta o nome desta doença é que a pessoa portadora é alcoólatra...são muitos "sim", muitas dúvidas, muitos pré-conceitos...

Aí você vai a um...dois...três...quatro médicos em cidades diferentes e faz no mínimo, uns 60 exames de sangue de diversos tipos, biópsia hepática, ultras ... até chegar a um denominador comum te reviram do avesso.

Ao receber um diagnóstico destes, a pessoa primeiramente acha que vai morrer, a vida vira de cabeça para baixo, os planos se esvaem por entre os dedos e bate uma depressão sem precedentes...várias perguntas do tipo: "_Por que eu?"; "O que eu fiz para merecer isso?"; "Quanto tempo de vida eu vou ter?"

Depois você começa estudar a doença, vê que não é um bicho de sete cabeças e sim, há vida (e normal) após o diagnóstico!

A DOENÇA EM SI.

Trata-se de uma doença autoimune (não passa, não pega, simplesmente ela se manifesta) que ataca as vias biliares que provoca acumulo de bile no fígado, pois esta bile acumulada acaba por ocasionar um processo inflamatório que acabará por destruir (lentamente) os canais biliares, provocando fibrose e posteriormente cirrose no fígado, nunca senti nada e não possuo nenhum sintoma da doença, estou na fase 01 de 06.

Gostei muito deste site: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cirrose-biliar-primaria, nele você poderá tirar várias dúvidas.

Após o primeiro diagnóstico, fiz tratamento para hepatite autoimune com sobreposição de cirrose biliar primária (não recordo se é assim o termo), no qual eu tomei corticoide e engordei 7 quilos, um ano depois emagreci 10 quilos e me sinto muito bem...

Posteriormente, depois da revisão da minha biópsia por um laboratório de outra cidade, meu diagnóstico mudou, somente para cirrose biliar primária. Passei a fazer uso da medicação URSACOL 300mg, três vezes ao dia.

Depois de alguns efeitos colaterais, decorrentes da adaptação do meu corpo ao remédio, vivo uma vida normal, pratico exercícios físicos e mantenho uma dieta saudável prescrita por uma nutricionista maravilhosa: Paloma Tusset.

Existe vida e qualidade de vida após o diagnóstico!

Se você recebeu este diagnóstico e ficou tão apavorada quanto eu, entre em contato, podemos trocar informações!